“Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. A escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se 'amarrar nela'!” (Paulo Freire)
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
A CAUSA DA CHUVA
A CAUSA DA CHUVA
Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram
inquietos.
Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas
não chegavam
a uma conclusão.
– Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, esclareceu a
galinha.
– Ora, que bobagem! – disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a
água da
lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.
– Como assim? – disse a lebre. Está visto que chove quando as folhas das
árvores
começam a deixar cair as gotas d’água que tem dentro.
Nesse momento começou a chover.
– Viram? – gritou a galinha. O teto do meu galinheiro está pingando.
Isso é chuva!
– Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? disse o sapo.
– Mas, como assim? – tornava a lebre. Parecem cegos? Não veem que a água
cai das
folhas das árvores?
(FERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.)
1 QUESTÃO 1
No trecho “Não chovia há muitos e muitos
meses, de modo que os animais ficaram inquietos.”
A palavra em destaque possui sentido de
a) desgastados.
b)sedentos.
c) agitados.
d) comovidos.
e) desanimados.
QUESTÃO 2
2) Os animais começaram a discutir sobre a chuva porque
a) estavam preocupados com a falta de água.
b) achavam que não mais iria chover.
c) todos queriam explicar de onde vem a chuva.
d) nenhum deles entendia de chuva.
e) queriam saber as causas da chuva
Questão 3
Cada animal falou de forma diferente sobre a chuva. Pode-se afirmar que
o que eles falaram são
a) críticas de comportamento.
b) definições de dicionário.
c) pareceres científicos.
d) explicações técnicas.
e) opiniões de leigos.
QUESTÃO 4
QUESTÃO 4
A fábula escrita por Millôr Fernandes é uma afirmativa de que
a) os animais entendem a dinâmica da chuva na floresta.
b) os animais veem a chuva como forma de manter a floresta viva.
c) cada animal vê a chuva conforme o ambiente em que vive.
d) todos os animais têm uma visão intuitiva dos fenômenos naturais.
e) o mundo é repleto de cientistas.
Sugestão de avaliação 4º/ 5º ano- A cigarra e a formiga em versos
A cigarra e a formiga
A cigarra, sem pensar
em guardar
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado
até o bom tempo voltar.
- Antes de agosto chegar,
pode estar certa a Senhora:
pago com juros, sem mora.
Obsequiosa, certamente
a formiga não seria.
- Que fizeste até outro dia?
perguntou à imprevidente.
- Eu cantava, sim Senhora,
noite e dia sem tristeza.
- Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança, agora...
01. De acordo com o texto, por que a cigarra não possuía provisão na despensa?
a) Porque passou o verão comendo
b) Porque passou o verão cantando
c) Porque esqueceu de guardar
b) Porque passou o verão cantando
c) Porque esqueceu de guardar
d) Por que tudo estragou durante o verão
02. Qual a solução encontrada pela cigarra para resolver seu problema?
a) Saiu em busca de trabalho
b) Mendigou pelos arredores
c) Pediu ajuda a alguém próximo a ela
b) Mendigou pelos arredores
c) Pediu ajuda a alguém próximo a ela
d) Aproveitou para fazer uma dieta
03. Observe o contexto em que as seguintes palavras estão e assinale a opção em que o significado não corresponde à palavra retirada do texto:
a) provisão: mantimentos, alimentos
b) obsequiosa: que presta favores
b) obsequiosa: que presta favores
c) imprevidente: precavida, cautelosa
d) sem mora: sem demora
d) sem mora: sem demora
04. As fábulas têm o propósito de passar ensinamentos. A partir do ponto de vista da formiga, qual ditado popular melhor representaria a moral (o ensinamento) dessa fábula?
a) Primeiro o dever, depois o prazer.
b) Nem tudo que reluz é ouro.
c) Quem sai na chuva é pra se molhar.
b) Nem tudo que reluz é ouro.
c) Quem sai na chuva é pra se molhar.
d) quem com ferro fere, com ferro será ferido.
05. Observando a situação da cigarra, que ditado popular melhor representaria o ensinamento da fábula?
a) Nunca troque o certo pelo duvidoso.
b) Casa de ferreiro espeto de pau.
c) Pobre de quem pede ajuda a quem só sabe fazer o mal.
b) Casa de ferreiro espeto de pau.
c) Pobre de quem pede ajuda a quem só sabe fazer o mal.
d) Filho de peixe, peixinho é.
06. Chamamos de ironia o modo de expressão que consiste em dizer o contrário do que realmente se pensa, com a intenção de ridicularizar. Assim, em qual dos trechos podemos perceber que a personagem utilizou a ironia na fala?
a) “Antes de agosto chegar [...] pago com juros...”
b) “Eu cantava, sim Senhora, noite e dia...”
c) "Que fizeste até outro dia?"
d) "Tu cantavas? Que beleza!
d) "Tu cantavas? Que beleza!
07. Dependendo do contexto em que as palavras encontram-se, elas podem ter outros significados. Em qual frase a palavra dança foi utilizada com o mesmo sentido do texto?
a) Mariana aprendeu uma nova dança.
b) Se não estudar ela dança na prova.
b) Se não estudar ela dança na prova.
c) Ele dança sem vontade.
d) Faltam dois minutos para a dança acabar.
d) Faltam dois minutos para a dança acabar.
08. Pelo que lemos na fábula, qual qualidade poderia ser atribuída à formiga?
a) mesquinha b) generosa c) solidária d) impaciente
Gabarito: 01.b 02. c 03.c 04.a 05.c 06.d 07.b 08.a
Avaliação de português 4º bimestre- 5º ano
O HOMEM E A GALINHA
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
- Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos tomar sorvete!
- É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro? - a mulher perguntou.
- Bota sim - o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Uma dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló. (Ruth Rocha)
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
- Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos tomar sorvete!
- É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro? - a mulher perguntou.
- Bota sim - o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Uma dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló. (Ruth Rocha)
1) O texto recebe o título de O homem e a galinha. Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
2) Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
3) Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia
4) Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
5) Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido
e) bem antigo
a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido
e) bem antigo
6) A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
7) O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que cofnia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que cofnia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
8) O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa
b) modo
c) explicação
d) conseqüência
e) comparação
a) causa
b) modo
c) explicação
d) conseqüência
e) comparação
9) A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história
a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história
10) Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
11) Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher
e) o ovo
a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher
e) o ovo
Gabarito dos exercícios de interpretação
1-a, 2-e, 3-b, 4-c, 5-d, 6-c, 7-d, 8-d, 9-c, 10-a, 11-c
Avaliação de fábula A corte do leão 4/5º anos
A CORTE DO LEÃO
La Fontaine
O rei dos animais, Dom
Leão, quis um dia
conhecer as nações nas
quais consistiria
seu domínio. Muitos
enviados
foram levar um edital
dizendo estarem
convocados
todos ao palácio real.
As audiências se dariam
Nesse palácio, e
durariam
um mês, do inicio até o
final.
A recepção seria aberta
por uma equipe muito
esperta
de macaquinhos
amestrados.
Haveria um banquete, e
então os convidados,
em comissão oficial
iriam visitar o palácio
real.
E assim aconteceu. Mas
que palácio horrível!
Carniças espalhadas, um
mau cheiro incrível!
O urso tapa o nariz.
Ofendido, o leão
dele dá cabo e o manda
visitar Plutão.
O macaco, servil,
aplaude aquela ação:
que desaforo, o do urso,
chamar de fedor
aquele aroma suave,
perfume de flor!
Não sabia, o bajulador,
que havia um parentesco,
embora algo distante,
do leão com Calígula. No
mesmo instante,
o destino seguiu seu
curso,
e ele fez companhia ao
urso.
À raposa, calada,
dirigiu-se o rei:
- “E tu? Diz a verdade:
este cheiro te agrada?”
- “Estou, Senhor, tão
constipada,
Que até perdi meu faro.
Por isto, não sei...
Quando sarar,
responderei.”
Quem busca na Corte
mercês
deve agir sempre assim,
usando de esperteza:
nem servilismo vil, nem
a brutal franqueza;
prefira, ao “sim” ou
“não”, a astúcia de um “talvez”.
01. O fato que motivou
as ações do texto foi
a) a vontade do rei de
conhecer seus súditos.
b) a necessidade do rei
de mostrar-se superior.
c) a vontade do rei de
exibir seu palácio real.
d) a necessidade do rei
de testar seu poder.
02. Segundo o texto, o
contato do rei com as nações convocadas
a) seria breve.
b) seria de um mês.
c) seria atribulado.
d) seria superficial.
03. De acordo com o
texto, as nações convocadas
a) foram recepcionadas
pelo rei.
b) decepcionaram-se com
o banquete.
c) receberam convites
para irem ao palácio.
d) visitaram o palácio
em comissão oficial.
04. O comentário feito
pelo urso foi
a) mal compreendido pelo
leão.
b) considerado ofensivo
pelo leão.
c) sutil e discreto.
d) apoiado pelos outros
animais.
05. O macaco fez
companhia ao urso porque
a) concordou com ele.
b) discordou do leão.
c) enfrentou o leão.
d) tentou agradar o
leão.
06. A astúcia da raposa
se deve ao fato
a) de ela não emitir uma
opinião.
b) de ela estar
constipada.
c) de ela concordar com
o urso.
d) de ela discordar do
macaco.
07. “Ofendido, o leão
dele dá cabo...” a expressão destacada tem o sentido de
a) reclamar b) denunciar c) destruir d) perceber
08. “Mas que palácio
horrível!”, a palavra destacada exprime
a) uma oposição b) uma conclusão c) uma causa d) uma censura
O galo e a raposa com interpretação textual
O
Galo e a Raposa
No meio dos
galhos de uma árvore bem alta um galo estava empoleirado e cantava a todo o
volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão
conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo
lá no alto, a raposa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer.
Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo:
__ Ó meu querido primo, por acaso você ficou
sabendo da proclamação de paz e harmonia universal entre todos os tipos de
bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de ficar tentando
agarrar os outros para comê-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da
amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!
O galo,
que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que
estava vendo uma coisa lá de longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele
estava olhando com ar tão preocupado.
__ Bem
– disse o galo –, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
__
Nesse caso é melhor eu ir embora – disse a raposa.
__ O
que é isso, prima? – disse o galo. – Por favor, não vá ainda! Já estou
descendo! Não vá me dizer que está com medo dos cachorros nesses tempos de
paz?!
__ Não,
não é medo – disse a raposa –, mas ... e se eles ainda não estiverem sabendo da
proclamação?
Moral:
Cuidado com as amizades repentinas.
(Fábulas de Esopo. Trad. Heloísa Jahn. São Paulo. Companhia das
Letrinhas. 1999, p.22)
Estrutura do Texto
Que tipo de texto
é esse? Justifique.
Interpretação do Texto
1 – Relacione:
( 1 ) Vilão da história
( 2 ) Problema que deixa o galo em situação difícil
( 3 ) Personagem principal
( 4 ) Atitude do Galo
( ) O interesse
da raposa em comer o galo
( ) Galo
( ) Raposa
( ) A estratégia
do galo para não ser comido pela raposa
2 – Coloque (V) para as alternativas verdadeiras e (F)
para as falsas:
( ) O galo considera a raposa sua prima de
verdade.
( ) A raposa considera o galo seu primo de
verdade.
( ) O galo não acreditava na raposa.
( ) A raposa acreditou no galo.
3 – Marque a alternativa correta em cada questão:
A raposa para tentar enganar o galo afirmou:
a – Todos temos que nos respeitar.
b – A partir de agora seremos todos os bichos, irmãos.
c – Só alguns é que podem se perseguir.
d – A guerra está proclamada.
4- A moral da fábula nos ensina:
a – Devemos ter amigos.
b – Devemos ter cuidado com as amizades que fazemos.
c – Devemos cuidar dos amigos que temos.
d – Devemos não nos
preocupar em fazer amizades.ideias para avaliação 4/5º anos
Texto 1
Infância
Eu tenho oito anos e já sei ler e
escrever.
Por isso, ganhei de presente a história de
Peter Pan. As aventuras dele com o Capitão
Gancho e o jacaré que engoliu um relógio até que são engraçadas. Mas achei
uma bobagem aquela mania do Peter Pan de querer ficar sempre menino.
Já imaginaram se todos quisessem ficar
sempre pequenos e nunca mais crescer? Aí quem ia cuidar da gente? Fazer
comida, passar pito, mandar tomar banho, dizer que é hora de ir pra cama?
Sarar a gente da dor de barriga e da dor
de dente?
Fonte: Henriqueta Lisboa
1) Percebe-se que o narrador é uma criança no trecho
(A) “As aventuras dele com o Capitão Gancho...”
(B) “... mania do Peter Pan de querer ficar sempre
menino.”
(C) “Eu tenho oito anos e já sei ler e escrever.”
(D) “... se todos quisessem ficar sempre pequenos.”
2) No trecho “As aventuras dele com o Capitão Gancho”, a
palavra sublinhada refere-se ao :
(A) jacaré.
(B) menino.
(C) Peter Pan.
(D) relógio.
A cigarra e as formigas
Num belo dia de inverno as formigas estavam
tendo o maior trabalho para secar suas
reservas de trigo. Depois de uma
chuvarada, os grãos tinham ficado completamente
molhados. De repente aparece uma
cigarra:
– Por favor, formiguinhas, me deem um
pouco de trigo! Estou com uma fome danada,
acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa
que era contra os princípios delas, e perguntaram:
– Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida
para o inverno?
– Para falar a verdade, não tive tempo –
respondeu a cigarra. – Passei o
verão cantando!
– Bom... Se você passou o verão cantando,
que tal passar o inverno dançando? –
disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiçosos colhem o que
merecem.
Fonte: Fábula de
Esopo traduzida por Heloisa Jahn
QUESTÃO 3
No primeiro parágrafo, a expressão em negrito “Depois de
uma chuvarada, os
grãos tinham
ficado completamente molhados.” dá ideia de
(A) tempo.
(B) lugar.
(C) causa.
(D) explicação. O Sapo e o boi
Há muito, muito tempo, existiu um boi
imponente. Um dia, o boi estava dando seu passeio da tarde quando um pobre sapo todo
mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o
dono do mundo, o sapo chamou os amigos.
– Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa: se eu
quisesse também era.
Dizendo isso o sapo começou a estufar a
barriga e em pouco tempo já estava com o dobro de seu tamanho natural.
– Já estou grande que nem ele? – perguntou
aos outros sapos.
– Não – disseram de novo os outros sapos
–, e é melhor você parar com isso porque senão vai acabar se machucando.
Mas era tanta a vontade do sapo de imitar
o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando – até estourar.
Moral: Seja
sempre você mesmo.
Fonte: Fábulas de
Esopo. Compilação de Russell Ash e
Bernard Higton. São Paulo: Companhia das
Letrinhas, 1994.p.14
3) O motivo que levou o sapo a estufar até estourar foi
(A) ficar com uma roupa elegante.
(B) ficar igual aos outros sapos.
(C) estar bonito para o passeio.
(D) estar cheio de inveja do boi.
A cigarra e as formigas
Num belo dia de inverno as formigas estavam
tendo o maior trabalho para secar suas
reservas de trigo. Depois de uma
chuvarada, os grãos tinham ficado completamente
molhados. De repente aparece uma
cigarra:
– Por favor, formiguinhas, me deem um
pouco de trigo! Estou com uma fome danada,
acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa
que era contra os princípios delas, e perguntaram:
– Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida
para o inverno?
– Para falar a verdade, não tive tempo –
respondeu a cigarra. – Passei o
verão cantando!
– Bom... Se você passou o verão cantando,
que tal passar o inverno dançando? –
disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiçosos colhem o que
merecem.
Fonte: Fábula de
Esopo traduzida por Heloisa Jahn
QUESTÃO 4
No primeiro parágrafo, a expressão em negrito “Depois de
uma chuvarada, os
grãos tinham
ficado completamente molhados.” dá ideia de
(A) tempo.
(B) lugar.
(C) causa.
(D) explicação.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Interpretação de gráfico coluna triplo
a) Quem venceu a eleição no 4º ano A? ________________
b) Quem venceu a eleição no 4º ano B? ________________
c) Quantos alunos votaram no 4º ano C? _______________
d) Contando os votos de todas as turmas, quem venceu a eleição? Faça as contas e escreva a resposta a seguir. _____________________________
domingo, 21 de outubro de 2012
Mensagem: O que significa ser pobre
QUE SIGNIFICA SER POBRE
Visão de uma criança
Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses
O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:
- Como foi sua experiência?
-Boa, responde o filho, com o olhar perdido à distância.
E o que você aprendeu? Insistiu o pai.
1 - Que nós temos um cachorro e eles têm quatro.
2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas
3-Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los.
4 - Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte
5 - Nós compramos nossa comida, eles cozinham.
6 - Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra.
7 - Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha.
8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes. Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9 - Nós vivemos conectados ao celular, ao computador, à televisão. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família.
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:
- Obrigado, papai, por ter me ensinado o quanto somos pobres!
Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.
Nos preocupamos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos em apenas "SER".
Visão de uma criança
Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses
O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:
- Como foi sua experiência?
-Boa, responde o filho, com o olhar perdido à distância.
E o que você aprendeu? Insistiu o pai.
1 - Que nós temos um cachorro e eles têm quatro.
2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas
3-Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los.
4 - Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte
5 - Nós compramos nossa comida, eles cozinham.
6 - Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra.
7 - Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha.
8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes. Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9 - Nós vivemos conectados ao celular, ao computador, à televisão. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família.
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:
- Obrigado, papai, por ter me ensinado o quanto somos pobres!
Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.
Nos preocupamos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos em apenas "SER".
domingo, 14 de outubro de 2012
Cruzadinha novela Carrossel
Retirado http://www.saladeatividades.com.br
Obs: Lá tem várias atividades envolvendo a novela Carrossel.
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